Violas Contemporâneas
Violas contemporâneas Por Daniel Brazil - 15/03/2010 Seu moço, como eu gosto de viola! Não por ter nascido na roça e crescido ouvindo rodas à beira da fogueira, em noite de lua cheia. Pelo contrário, nasci na primeira capital do Brasil e moro na maior cidade do continente, cercado de prédios e asfalto. Se você quer saber mesmo, nunca tirei leite de vaca, subi em goiabeira ou namorei no mourão da porteira. A sonoridade da viola veio devagarinho, misturada com os bandolins do choro, as violas de gamba, as rabecas, os violões de doze cordas, as vielas de roda, os alaúdes. Sons de formação, de treinamento do ouvido, de puro prazer sem critério. Muito Bach, muito Vivaldi, muito Tião Carreiro. E a atenção voltada para os novos violeiros, nos últimos anos: os mestres Renato Andrade, Carreirinho e Helena Meirelles, os continuadores Roberto Corrêa, Paulinho Freire, Almir Sater, Passoca, Ivan Vilela, Adauto Santos, Adelmo Arcoverde, Tavinho Moura, Fernando Deghi, Braz da Viola, Chico Lobo, Yassi